sábado, 27 de dezembro de 2008

Médico é pra quem está enfermo

Depois de um longo e tenebroso inverno ou um período de "trevas" em que minhas idéias e devaneios das madrugadas não vinham pedir abrigo nesse humilde blog, nada comparado a páginas com idéias bem formadas como http://www.cristocultura.blogspot.com/. Venho como aquele conto da Fénix que ressurge das cinzas expressar minhas idéias com vocês "pupilos".
Essa leitura que farei em breve já passou em minha mente um tempo atrás quando estava lecionando minha aula para os adolescentes na E.B.D. e aborda ninguém nada menos que ele não o Chapolin colorado, mas Jesus Cristo!
Lc. 5:27-32 - O chamado de Levi ou Mateus.
Quão interessante foi o chamado desse discípulo de Jesus e como foi rica a experiência deixada por Cristo para nossas vidas através de sua atitude. Antes de tudo Mateus era um cobrador de impostos, imagina hoje quando você faz sua declaração do imposto de renda como fica satisfeito com o Leão neh! Como esse dia é tão alegre hehe... Então como o povo via esse indivíduo que cobrava os impostos dos conterrâneos e trabalhava para o império que trazia o peso sobre eles.
Figura mal vista no meio do povo era Levi, nesse processo todo Jesus o escolhe para ser seu seguidor, mas que reviravolta na cabeça de todos Jesus iria fazer. Ele resume tudo isso com o versículo 31 que nos diz que Ele veio para os que estão doentes.
Então respondendo prontamente ao chamado do Messias, Mateus se prontifica a segui-o largando a vida de cobrador de impostos e tornando-se um ganhador de almas para o Reino. Lucas nos diz que Mateus, deu ao Senhor Jesus um grande banquete, onde estavam muitos cobradores de impostos (decerto colegas de Mateus) e outros que estavam com ele à mesa (Lucas 5:27-29).
Esta deve ser a ocasião aqui relatada; Mateus simplesmente diz que estavam tendo uma refeição em casa, quando os que ele chama de "publicanos e pecadores" vieram para se assentar também com eles. Era um contraste com a santidade do Senhor Jesus.Os fariseus, que se julgavam superiores porque ostensivamente obedeciam à Lei de Moisés, indagaram dos discípulos do Senhor ali presentes, porque o seu Mestre comia com aquela gente? (Eles decerto nunca desceriam a esse nível).
A atitude dos fariseus é ainda assumida por gente religiosa hoje em dia, mesmo crentes, que não querem se contaminar com as "más companhias". No entanto os pecadores é que precisam do Evangelho, e uma refeição pode ser uma boa oportunidade para dar o nosso testemunho. Temos que nos aproximar deles.
O próprio Senhor Jesus deu-lhes a resposta: assim como os doentes são os que precisam de médico, também são os pecadores que precisam de arrependimento. A doença mais séria que afeta a humanidade é o pecado, e Ele veio trazer a cura. Os fariseus eram grandes pecadores, como somos todos (Romanos 3:23). Talvez fossem ainda maiores do que aqueles que estavam à mesa com o Senhor, porque não reconheciam o seu pecado e não procuravam ouvir e obedecer a única Pessoa que podia lhes dar a salvação. Eles só se ajuntavam com outros como eles próprios.
Por tudo isso, quando pessoas dizem que nunca iriam até por exemplo a algum templo católico, a um bar, a uma boate, a um local de prostituição entre muitos outros lugares que não são locais que cintilam a luz de Cristo, creio eu ser equívoco uma vez que Jesus deu exemplo contrário. Ele foi até aquele local impróprio para um Puro, que era a casa de Mateus. Mas quando se tem um proprósito e uma vida a "imagem e semelhança de Deus" nada poderá nos impedir de fazer a vontade do Pai.
Contrastando com eles, o Senhor Jesus lhes disse "eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento". Ele demonstrou compaixão pelos pecadores, ao mesmo tempo que ofereceu-se a Si próprio como sacrifício por eles. Como não há um só justo no mundo, ele se ofereceu pelo mundo inteiro, e a todos chama ao arrependimento. Mas o seu chamado só se torna efetivo quando o pecador se arrepende, assim reconhecendo o seu pecado. Não existe cura para os que já se consideram justos, como os fariseus.
Oséias 6:6: "Porque eu quero misericórdia e não sacrifício"
A PAZ DE CRISTO,
Rafael de Avila Pantaleão

Um comentário:

. disse...

que bom, espero que volta com força total, estava com saudade de ver a suas letras aqui escritas...forte abraço1